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Jul 28, 2023

Foto: Signify

A Signify, a Wageningen University & Research e a Nunhems conduziram recentemente uma pesquisa que mostra que o uso de luz vermelha extrema pode produzir um rendimento adicional de quase um quinto em tomates, dependendo da variedade. A luz vermelha distante precisa ser adicionada durante todo o fotoperíodo junto com a luz PAR padrão.

Os produtores querem obter o máximo possível de suas luzes LED. É por isso que a Philips Horticulture LED Solutions, em estreita colaboração com seus parceiros, está realizando pesquisas contínuas sobre as melhores receitas de luz e fotoperíodo (duração da iluminação) para diferentes culturas. Isso resultou recentemente em novos insights para o cultivo de tomate.

É bem conhecido que as diferentes cores dentro de um espectro de luz podem afetar o desenvolvimento das plantas. Na verdade, as culturas podem reagir de forma diferente às várias cores de luz em diferentes momentos do dia. Este estudo buscou encontrar o momento mais adequado para a aplicação da luz vermelha distante. A equipe de pesquisa descobriu que o vermelho distante era de longe mais eficaz quando adicionado durante todo o fotoperíodo.

Embora o resultado confirme as oportunidades que a luz vermelha distante apresenta, não é uma equação clara e direta.

"Agora temos mais informações sobre o impacto da luz vermelha distante durante diferentes períodos do dia. O próximo passo é focar na proporção entre a luz vermelha distante e a luz PAR para encontrar o equilíbrio ideal entre a otimização crescente e a eficiência energética." diz o especialista em plantas Erik Stappers da Philips Horticulture LED Solutions.

O melhor resultado foi um aumento de 16% no rendimento; no entanto, grandes diferenças entre as variedades tornam o resultado incerto para os produtores. O estudo de 20 semanas mostra que todos os tratamentos com vermelho extremo fornecem mais força de afundamento, o que significa que mais açúcares fluem para as frutas. No entanto, isso só levou a um aumento significativo na colheita se o far-red fosse dosado durante todo o fotoperíodo, ou neste caso 16 horas por dia.

Os parceiros de pesquisa Philips Horticulture LED Solutions, Wageningen University & Research e Nunhems concluíram que a planta não é mais sensível a essa luz pela manhã ou à tarde. A luz vermelha distante requer mais energia do que a luz PAR, o que significa que a longa duração que o vermelho distante deve ser adicionado leva a um maior consumo de energia.

A questão agora é até que ponto o uso do far-red se torna vantajoso em relação ao consumo extra de energia. Se uma porcentagem relativamente baixa de luz vermelha distante produzir um rendimento adicional, os pesquisadores esperam que ela se torne atraente.

"Continuamos a ajustá-lo para encontrar a receita leve ideal para tomates. Além do rendimento adicional, maior qualidade e melhor sabor também podem entrar em jogo no futuro", diz Elena Jiménez, pesquisadora de Patologia Vegetal da Universidade de Wageningen.

A Philips Horticulture LED Solutions, a Nunhems e a Wageningen University & Research trabalham juntas há cerca de sete anos para pesquisar a receita de luz ideal para tomates. Várias receitas de luz estão sendo testadas em relação ao consumo de energia, espectro de luz, rendimento adicional e uniformidade.

Brian Sparks é editor sênior da Greenhouse Grower e editor da Greenhouse Grower Technology. Veja todas as histórias do autor aqui.